Cingapura abriu o mercado para as carnes suína e bovina processadas brasileiras, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta sexta-feira (04).
O Brasil poderá exportar carnes bovina e suína processadas não submetidas à esterilização comercial, após a acreditação do estabelecimento pela Singapure Food Agency (SFA).
“É mais uma importante conquista para a agropecuária brasileira, pois ampliamos as nossas relações comerciais com um mercado relevante e exportando produtos de maior valor agregado”, disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em nota.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) disse em nota separada que a abertura de mercado de Cingapura para a carne suína processada brasileira deverá proporcionar significativo incremento nas exportações de carne suína do Brasil.
“Há uma notável demanda por produtos de maior valor agregado, o que deverá gerar resultados diretos na receita das exportações para o destino”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Os produtos cárneos foram o segundo item da pauta de exportações brasileiras para Cingapura em 2022, representando 7% do total (sendo produtos aviários 4%, suínos 2% e bovinos 1%), segundo o Mapa.
No caso da carne suína in natura, Cingapura é o quinto principal destino brasileiro, com 34,7 mil toneladas importadas no primeiro semestre deste ano, 9,2% acima do registrado no mesmo período do ano passado, segundo a ABPA. No período, esses embarques geraram receita de US$ 91,7 milhões para os exportadores brasileiros.
Fonte: Carnetec
