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Postado em 09 de Junho de 2021 às 16h26

Com participação mundial de 30%, em 10 anos carne de frango gera US$64,4 bi de receita cambial

Notícias do Setor (674)
EXPOMEAT 2024 - V Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal Dados da FAO apontam que nos 10 anos decorridos entre 2010 e 2019 as exportações mundiais de carne de frango in natura totalizaram...

Dados da FAO apontam que nos 10 anos decorridos entre 2010 e 2019 as exportações mundiais de carne de frango in natura totalizaram 131,5 milhões de toneladas, volume que gerou para os países exportadores receita cambial de US$215,4 bilhões.

No volume total exportado, a maior participação – 28,4%, correspondentes a 37,4 milhões de toneladas – foi a do Brasil, vindo a seguir, praticamente empatados, União Europeia e EUA, com cerca de 25%-26% do total.

Porém, se liderou em volume, o Brasil não registrou o mesmo desempenho na receita, pois os US$64,4 bilhões acumulados em 10 anos e correspondentes a perto de 30% da receita cambial total ficaram aquém dos US$71,4 bilhões gerados pelas exportações da União Europeia, correspondentes a praticamente um terço da receita total.

De toda forma, é fundamental esclarecer que os resultados referentes à União Europeia englobam todas as exportações efetuadas por cada país integrante do bloco e, portanto, incluem transações efetuadas intra e extra bloco. Assim, consideradas apenas as exportações extrabloco, a União Europeia cai para a terceira posição, abaixo dos EUA.

Esclarecimentos são devidos, também, à baixa participação da Tailândia. Que, nas informações de outras fontes, sempre aparece na quarta posição, atrás da União Europeia, mas à frente da China. Neste caso, os dados da FAO referem-se apenas à carne de frango in natura, item que, nos últimos anos, tem correspondido a apenas um terço das exportações daquele país.

Mesmo assim, ao correlacionar-se volume e receita, constata-se que o melhor preço médio é o da Tailândia. União Europeia vem a seguir – o que se justifica frente às transações internas do bloco e à negociação, quase exclusivamente, de cortes nobres.

Brasil, China e demais exportadores (estes respondendo por 14% do volume total) operaram com, praticamente, o mesmo preço médio. Os EUA vêm na última posição, com o menor preço – pouco mais de 60% do preço alcançado pelo Brasil.

Fonte: AviSite
 

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