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Postado em 09 de Janeiro às 22h41

Mais da metade das granjas de produtores integrados da Seara já utiliza energia solar

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Companhia incentiva a adoção de eletricidade de fonte limpa e renovável por meio de bonificação para os granjeiros e intermediação de financiamento

Na Seara, o ano de 2023 foi encerrado com uma marca expressiva: 55% das granjas de produtores integrados da marca já fazem uso de energia solar em suas instalações, informou a empresa da JBS na segunda-feira (8).

O resultado é ainda mais representativo quando consideradas apenas as granjas produtoras de aves, em que a utilização atingiu 60% no fim de 2023. Em certas regiões, de acordo com a Seara, os números são muito impactantes: entre os integrados de Trindade do Sul (RS), a adoção de placas fotovoltaicas ultrapassou 92% das granjas; já entre as unidades fornecedoras da região de Salvador do Sul (RS), o uso bateu os 96%.

A implantação de placas fotovoltaicas nas granjas vem sendo incentivada pela Seara, seja por meio de bonificação para aqueles produtores que realizam a migração para o uso de energia solar, seja pela intermediação de financiamentos para compra e instalação dos equipamentos, com juros reduzidos.

Segundo o diretor executivo de Agropecuária da Seara, José Antônio Ribas, o custo da energia elétrica participa de maneira impactante no processo de produção da integração, sendo importante a busca de alternativas para reduzi-lo. "A tecnologia fotovoltaica é uma opção que agrega competitividade à atividade, atribuindo redução de custo e aumento de margens dos produtores. Estudos mostram que o gasto com eletricidade é o terceiro maior custo em uma granja produtora de frango de corte, a transição para o modelo fotovoltaico pode representar uma economia de até 90% na conta de luz”, disse Ribas em nota.

“Atualmente, com o aumento de fornecedores, maior disponibilidade e domínio da tecnologia fotovoltaica no mercado, somados a um incremento anual do custo da energia elétrica nas concessionárias, muitas vezes, incentivado por crises de escassez hídrica, as linhas de créditos 'verdes' que possuem taxas de juros mais atrativas representam um investimento que se mostra cada vez mais competitivo”, explicou o gerente executivo de Agropecuária da Seara, Vamiré Luiz Sens Júnior.

“A iniciativa, tende a se pagar em até três anos, permitindo que o que antes entrava apenas na linha de custo, passa a ser incorporado como margem pelo produtor. Então, é uma solução que além de ser mais sustentável, também é bastante interessante economicamente para o negócio dos integrados”, complementou.

Granjas de integrados da Seara com estrutura de energia fotovoltaica (Foto: Divulgação JBS/Seara)

Bonificação dos integrados
A Seara afirma possuir um checklist que baliza a política de bonificação para parceiros integrados de aves e suínos. Além de critérios de adequação estrutural e de procedimentos, o checklist também contempla itens de sustentabilidade, que são responsáveis por até 35% do valor total da bonificação. Entre os critérios ESG, além da instalação de fontes de energia renováveis nas granjas, como placas fotovoltaicas, também constam a implementação de programa para identificação, separação e destinação correta de resíduos sólidos; e a adoção da íntegra das regras de bem-estar animal. As granjas que são aderentes aos três itens passam a ter direito à bonificação.

A implementação de critérios de sustentabilidade no checklist foi um movimento importante para a JBS. "O incentivo à utilização de fontes renováveis de energia pelos produtores integrados contribui com o objetivo Net Zero da empresa e será importante para permitir as reduções das emissões do escopo 3, que estão na cadeia de valor da companhia", finalizou a JBS.



Fonte: Carnetec

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