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Postado em 12 de Dezembro de 2022 às 14h59

Marfrig e Minerva sobem, JBS cai e BRF mantém posição em ranking da FAIRR

EXPOMEAT 2024 - V Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal A Marfrig e a Minerva Foods melhoraram suas posições no ranking de sustentabilidade da FAIRR Initiative, a BRF manteve-se na mesma...

A Marfrig e a Minerva Foods melhoraram suas posições no ranking de sustentabilidade da FAIRR Initiative, a BRF manteve-se na mesma posição e a JBS caiu uma, informou o grupo que reúne investidores internacionais nesta terça-feira (06).
O índice anual da FAIRR para o setor produtor de proteína animal avaliou 60 empresas de capital aberto no mundo, com valor total de US$ 360 bilhões, quanto aos fatores ambientais, sociais e de governança (ESG).
Entre as 60 empresas avaliadas, a Marfrig ficou em terceiro lugar no ranking, classificada como de baixo risco. A BRF, em 12º lugar, a JBS, em 16º, e a Minerva, em 19º, foram classificadas como de médio risco.
A FAIRR informou que usou uma metodologia mais rígida para avaliar as empresas neste ano. Em 2021, o ranking considerou a combinação da pontuação geral, incluindo a pontuação do fator de risco e a pontuação que considera investimentos em proteínas alternativas. Neste ano, o foco no ranking de empresas foi apenas na pontuação de fator de risco.
No Brasil, a FAIRR disse que todas as empresas avaliadas aumentaram suas pontuações de fatores de risco, exceto a JBS, que teve queda de 4%.
Todas as companhias brasileiras melhoraram sua divulgação sobre uso e escassez de água, mas o foco permanece mais concentrado nas instalações de processamento, segundo a FAIRR.
No item Resíduos e Poluição, todas as empresas brasileiras melhoraram a pontuação, exceto a JBS.
A avalição também considera que apenas a Marfrig, entre as empresas brasileiras, possui meta para redução de emissões de gases causadores do efeito estufa baseada em ciência validada. JBS e BRF estão em processo de validação de suas metas, segundo a FAIRR.
“Quando se trata de desempenho, todas as empresas, exceto a Marfrig, relatam um aumento nas emissões ano a ano”, disse a FAIRR.
No item proteínas alternativas, BRF, Marfrig e JBS têm desempenho considerado relativamente bom, com pontuação de 55%. A FAIRR disse que a Minerva ficou com 20%, pontuação alcançada após o anúncio de investimentos relacionados ao desenvolvimento de proteínas sem uso de animais.
Posicionamento das empresas
Questionada sobre o relatório, a JBS reafirmou que trabalha com parceiros globais para alcançar a meta de tornar-se net zero, ou seja, zerar o balanço de emissões de gases causadores do efeito estufa, até 2040. Entre os parceiros, está a Science Based Target initiative, para definir metas de melhores práticas e implementar estratégias de redução de emissões nos escopos 1, 2 e 3.
“Isso inclui desmatamento ilegal zero no Brasil em 2025 e meta global de zerar o desmatamento em 2030, de acordo com o compromisso assinado recentemente na COP27 por empresas de alimentos e commodities”, disse a empresa em posicionamento enviado à CarneTec.
A JBS disse que monitora seus 80 mil fornecedores diretos de bovinos e vem avançado no controle para fornecedores de seus fornecedores.
“A JBS, portanto, está comprometida com o aprimoramento de todas as suas atividades na agenda ESG, tanto no âmbito de suas unidades como no apoio às melhores práticas ao longo de todas as cadeias de valor em que atua. Prova disso é o aproveitamento de resíduos e dejetos na Campo Forte Fertilizante”, disse a empresa.
A Minerva Foods reafirmou que pretende tornar-se net zero até 2035, além de reduzir em 30% a intensidade das emissões de gases de efeito estufa nos escopos 1 e 2 até 2030.
A Minerva disse que já monitora 100% dos fornecedores diretos no Brasil e Paraguai, mais de 80% na Colômbia e 90% na Argentina. A empresa pretende desenvolver e implementar um programa de monitoramento das fazendas fornecedoras indiretas em todos os países de operação na América do Sul até 2030.
A empresa disse que os resultados iniciais de seu programa de monitoramento de carbono, em fase piloto, com 25 fornecedores na América do Sul, mostraram que estes parceiros emitem 44% menos gases de efeito estufa que a média mundial na produção de carne bovina. O programa monitorou uma área cobrindo 232 mil cabeças de gado e 185 mil hectares de pastagem nos biomas Amazônia, Pantanal, Cerrado, Pampa e Chaco.
“Entendemos que a sustentabilidade do nosso negócio depende da manutenção dos ecossistemas que sustentam a produção agrícola. Nosso foco está na ação agora para prevenir os piores efeitos das mudanças climáticas, ao mesmo tempo que apoiamos os produtores agropecuários na implementação de práticas que sequestram e estocam carbono, protegem a biodiversidade e aumentam a resiliência”, disse a companhia.
Marfrig e BRF não responderam à solicitação de comentários até a noite de segunda-feira (05).
Fonte: CarneTec

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