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Postado em 05 de Novembro de 2021 às 09h13

Marfrig redireciona produção, investe em industrializados para compensar falta da China

EXPOMEAT 2024 - V Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal A Marfrig Global Foods está redirecionando a produção de carne bovina que seguia para a China e investindo em produtos de alto...

A Marfrig Global Foods está redirecionando a produção de carne bovina que seguia para a China e investindo em produtos de alto valor agregado para compensar a suspensão das vendas para o país asiático, disse executivo da empresa em teleconferência com analistas na quarta-feira (27).

A Marfrig tem 13 plantas habilitadas a exportar carne bovina para a China, das quais sete estão no Brasil, quatro no Uruguai e duas na Argentina.

“Num primeiro momento, o que fizemos foi que redirecionamos os contratos brasileiros para as plantas no Uruguai e na Argentina”, disse o presidente das operações da empresa na América Latina, Miguel Gularte.

A Marfrig também tem investido em produtos industrializados, com alto valor agregado, nas vendas de carnes com marcas, e também se beneficia dos canais de vendas e-commerce e delivery desenvolvidos pelo segmento de food service durante a pandemia.

As exportações de carne da América do Sul para os Estados Unidos também continuam aceleradas. A Marfrig disse que cinco de suas dez plantas no Brasil estão habilitadas a exportar para os EUA e duas estão em fase adiantada para receber a aprovação.

Gularte disse que a empresa espera aumento na demanda da Europa e do mercado doméstico brasileiro no quarto trimestre, seguindo a tendência sazonal da época de festas de fim de ano.

Ele acrescentou que a empresa não está fechando muitos contratos de exportação de longo prazo para ter a flexibilidade de retomar as vendas para a China assim que o país asiático voltar a comprar do Brasil.

“Seguimos nessa modalidade de, com muita cautela, ir escolhendo o melhor destino, trabalhando com o que está na nossa mão”, disse Gularte.

O Brasil suspendeu as exportações de carne bovina para a China em 4 de setembro, seguindo as regras do protocolo comercial entre os países, após a confirmação de dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina. Desde então, o governo brasileiro tem enviado informações às autoridades asiáticas e aguarda uma resposta sobre a retomada do comércio.

Fonte: CarneTec

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