24 a 26 de setembro de 2024

Local: Distrito Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1209 - São Paulo - SP
Das 14h às 20h

Notícias

Postado em 02 de Dezembro de 2021 às 11h46

Confinamento cresce 25,8% e deve seguir em alta em 2022, diz Scot

EXPOMEAT 2024 - V Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal O confinamento de gado cresceu 25,8% neste ano, de acordo com levantamento da Scot Consultoria feito em 191 propriedades, que representam 40% do...

O confinamento de gado cresceu 25,8% neste ano, de acordo com levantamento da Scot Consultoria feito em 191 propriedades, que representam 40% do total confinado no país. Estima-se que 2,09 milhões de animais tenham sido terminados no cocho nessas fazendas.
Ontem (25/11), durante a apresentação dos dados, o analista de mercado Hyberville Neto afirmou que a atividade deve crescer ainda mais em 2022, com custos de nutrição mais comedidos e preços da arroba firmes.
Neste ano, o crescimento mais forte ocorreu em Goiás, onde a alta foi de 73,5%, para 494,6 mil cabeças. Em Mato Grosso, o aumento foi de 54%, para 340,3 mil animais, e, em São Paulo, terceiro maior em volume, com 244,1 mil cabeças, o avanço foi de 15,5%. O Rio de Janeiro foi o único Estado em que houve declínio em comparação com o ano passado: a queda foi de 17%, para um total de 2,66 mil cabeças.
O presidente da Scot, Alcides Torres, destacou que, pela primeira vez em 30 anos, formaram-se filas em boitéis, enquanto confinamentos de pequeno e médio porte ficaram vazios. “Esses confinadores maiores conseguem ter mais escala e reduzir o custo da ração. Então, os menores mandaram o gado para os maiores”, disse, durante o evento de encerramento do projeto Confina Brasil.
CUSTOS
O levantamento mostra que o custo médio de diária dos animais em confinamento ficou em R$ 15,70 por cabeça, alta de 65,5% em relação ao ano anterior. A consultoria atribui o cenário à alta dos concentrados, como milho, farelos, DDG e WDG. “A demanda aquecida, a menor disponibilidade de alguns componentes e o dólar em patamar mais alto deram sustentação às cotações dos insumos”, diz.
Nesse contexto de pecuaristas vendendo animais para serem terminados em outras fazendas, 28,3% das propriedades consultadas engordaram gado próprio e animais adquiridos de terceiros; 16,8% atuaram apenas comprando bois magros de outros produtores; e 50,8% confinaram somente os próprios animais.
Os dados da consultoria mostram, ainda, que 41,4% das propriedades adotaram também o semiconfinamento e que cerca de 214,1 mil animais passaram por esses sistemas. Assim, o total de animais criados em sistemas intensivos chegou a 2,3 milhões.
Um ponto importante é que a maior parte dos produtores, cerca de 90%, diz acompanhar os custos completos do confinamento na ponta do lápis. Outros 7,3% monitoram apenas as despesas diretas. A minoria (2,1%) sequer dá atenção aos custos da atividade.
DIETA
A dieta dos animais confinados é composta, em média, por 66,1% de concentrado (alimentos com baixo teor de fibras e alto teor energético) e 33,9% de volumoso (que apresentam teor de fibra bruta superior a 18% na matéria seca). As “dietas quentes” são mais populares, mas os pesquisadores da Embrapa que participaram do estudo dizem que os números oscilam de acordo com a região e com o preço de certos insumos.
Em Santa Catarina e no Rio Grande de Janeiro, por exemplo, a utilização de volumoso foi maior do que a de concentrado. Há propriedades nesses Estados que trabalham com pelo menos 60%.
De acordo com a Scot, nos confinamentos em que não há inclusão de volumoso, a ideia era aproveitar a fibra efetiva de ingredientes como o caroço de algodão, garantindo o mínimo necessário para o bom funcionamento ruminal.
Sistemas de integração lavoura-pecuária ou lavoura-pecuária floresta estão presentes em 58,1% das fazendas que trabalham com confinamento no Brasil, estima o Confina Brasil. Nos três Estados do Sul, o número é ainda maior, variando de 70% a 90,9%. Na lanterna, São Paulo tem apenas 25% de seus confinamentos com sistemas ILP ou ILPF.
Das fazendas que adotam sistemas integrados, ILP responde por 93,8%. A combinação mais comum, presente em 51,4% das propriedades, é soja, milho e pastagem.
A tecnologia também está ganhando espaço na pecuária. Segundo o levantamento, 53,9% dos confinamentos contam com identificação individual dos bovinos com leitura eletrônica. Softwares de gestão operacional, formulação de dieta e gestão financeira são usados por 46,6%, 40,8% e 39,3% dos pecuaristas que participaram da pesquisa, respectivamente.
Dos produtores ouvidos, 9,4% disseram ter cocho com distribuição automatizada de ração, enquanto 8,9% contam com balanças eletrônicas para pesagem dos animais. Foram mencionados também drones para leitura de cocho e sistemas de automação de limpeza de dejetos nos currais.
Fonte: Valor Econômico
Autor: José Florentino

Veja também

Evento de inauguração da nova sede e comemoração dos 20 anos da marca12/12/22 Aconteceu no dia 22 de Novembro às 16h a solenidade de inauguração da nova sede da Tesla Soluções, no novo endereço da empresa, na Av. Nereu Ramos, 3400, Líder. Estavam presentes os sócios Lenoir Carminatti, Ivolnei Bodaneze, Audieri Bittencourt, Tarcio Moresco, Alexandre Basei, Emerson Nogueira Putton, fornecedores, clientes, familiares e amigos. Na......
NEW MAX INDUSTRIAL ESTÁ CONFIRMADA!21/07/22 A New Max Industrial é fundamentalmente uma empresa inovadora. Entre as líderes de mercado na produção de aditivos, ingredientes e corantes naturais, devido à forte atuação em pesquisa e desenvolvimento,......

Voltar para Notícias (pt)

Fale conosco!