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Postado em 01 de Novembro de 2023 às 16h38

Custo de produção de suínos do Brasil é o menor entre 17 países, diz Embrapa

EXPOMEAT 2024 - V Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal O Brasil registrou em 2022 o menor custo de produção de suínos entre 17 países, segundo dados do Grupo para...

O Brasil registrou em 2022 o menor custo de produção de suínos entre 17 países, segundo dados do Grupo para Comparação dos Custos de Produção na Suinocultura (rede InterPIG), informou a Embrapa, que representa o Brasil na InterPIG, na terça-feira (31).

Os dados do Brasil consideram informações dos estados de Mato Grosso e Santa Catarina. Em Mato Grosso, o custo de produção de suínos em 2022 ficou em US$ 1,13 por quilo vivo de suíno, alta de 10% ante 2021, e em Santa Catarina, em US$ 1,28, 12% acima do registrado no ano anterior.

A média dos custos de produção de suínos dos países que fazem parte da rede InterPIG é de US$ 1,72 por quilo vivo.

“O principal objetivo desta divulgação é trazer informações para os agentes da cadeia produtiva no Brasil sobre o grau de competitividade dos seus principais concorrentes”, disse o pesquisador da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves, Marcelo Miele, em nota divulgada pela Embrapa.

Custos de produção mais altos que os do Brasil foram registrados em países como Estados Unidos (US$ 1,42 por quilo vivo), Dinamarca (US$ 1,49), Espanha (US$ 1,66), Holanda (US$ 1,74) e Alemanha (US$ 1,83).

O Brasil também registrou os menores preços recebidos pelo quilo vivo, de US$ 1,06, em Mato Grosso, e US$ 1,10, em Santa Catarina.

Todos os países apresentaram aumento nos custos de produção em 2022, impactados principalmente pelos altos preços do milho e farelo de soja. Os preços recebidos pelo suíno também aumentaram, porém, na maioria dos países, a variação foi menor do que a dos custos, gerando prejuízos na suinocultura, com exceção dos Estados Unidos, segundo Miele.

Em 2023, o setor registra queda no preço da ração e estabilidade dos demais preços, enquanto os preços recebidos pelo quilo do suíno vivo apresentam tendência de recomposição na maioria dos países.

Esse cenário gera uma perspectiva de ampliação das oportunidades para as exportações brasileiras no próximo ano, segundo Miele.

“Hoje [essas exportações] ocupam a quarta posição no mercado internacional de carne suína, mas podem assumir a terceira colocação se os embarques do Brasil ultrapassarem os do Canadá. Caso isso se reflita nos preços recebidos pelos produtores, haverá impacto positivo nas margens de lucro”, disse Miele.

A rede InterPIG envolve instituições de 17 países produtores de carne suína, sendo 14 europeus, dois norte-americanos e o Brasil.

Fonte: InterPIG/Embrapa

Por Editores de CarneTec em 01/11/2023

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