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Postado em 14 de Julho de 2021 às 14h33

Produção nacional de carnes deve crescer 24% nos próximos 10 anos, diz estudo

EXPOMEAT 2026 - VI Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal A produção de carnes bovina, suína e de aves entre 2020/21 e 2030/31 deverá aumentar em 6,6 milhões de...

A produção de carnes bovina, suína e de aves entre 2020/21 e 2030/31 deverá aumentar em 6,6 milhões de toneladas, alta de 24,1%, informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na quarta-feira (07).

As carnes suína (+25,8%) e de frango (+27,7%) são as que devem apresentar maior crescimento nos próximos dez anos. Já a produção de carne bovina deve crescer 17% no período. “Esses percentuais podem situar-se em níveis maiores, haja vista o aumento da procura por proteína animal”, disse em nota José Garcia Gasques, coordenador-geral de Avaliação de Políticas e Informação do ministério e um dos pesquisadores das projeções.

Os números são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2020/21 a 2030/31, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa, pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Sire/Embrapa) e pelo Departamento de Estatística da Universidade de Brasília (UnB).

Nas carnes, haverá forte pressão do mercado internacional, especialmente de carne bovina e suína, embora o Brasil continue liderando o mercado internacional do frango. Do aumento previsto na produção de carne de frango, 71,4% da produção de 2030/31 será destinada ao mercado interno; da carne bovina produzida, 64% deverão ficar no mercado interno e na suína, 73,8%. Desse modo, embora o Brasil seja em geral um grande exportador desses produtos, o consumo doméstico continuará muito relevante, segundo o estudo.

Grãos também em alta
A produção de grãos deverá atingir 333,1 milhões de toneladas nos próximos dez anos. Em relação ao que o país produz na temporada 2020/2021, o acréscimo na produção até 2030/2031 deverá ser de 71 milhões de toneladas, alta de 27,1%, a uma taxa de crescimento de 2,4% ao ano. Soja, milho de segunda safra e algodão devem continuar puxando o crescimento da produção de grãos.

O mercado interno, as exportações e os ganhos de produtividade deverão ser os principais fatores de crescimento na próxima década, apontou o estudo. O avanço de inovações deve continuar permeando as atividades no campo, pois há grande atrativo para novas tecnologias.

Os produtos mais dinâmicos do agronegócio brasileiro deverão ser algodão, soja e milho, carnes suína, bovina e de frango, e frutas, em especial, a manga. “O mercado interno e a demanda internacional serão os principais fatores de crescimento para a maior parte desses produtos, que têm maior potencial de crescimento da produção nos próximos dez anos”, ressaltou Gasques.

 

Fonte: CarneTec
 

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